quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Policiais Militares do 11º BPM: Homens e Mulheres dignos de Homenagens pelo esforço e dedicação!

Nos dias 19, 20 e 26 de dezembro de 2013 as chuvas castigaram o noroeste capixaba. O volume pluviométrico, de cerca de 500 milímetros, superou o observado na grande enchente de 1979, a maior de que se tinha notícia no Estado.
A situação na cidade de Barra de São Francisco durante as enchentes só poderia ser resumida por uma palavra, “perdas”, no plural, pois foram muitas. O rio que corta a cidade chegou a subir mais de 08 metros, nas ruas, a água chegou a subir 03 metros em relação ao asfalto. As consequências das chuvas foram nefastas para todos os francisquences, direta ou indiretamente...
Varias pessoas perderam tudo que tinham; o comércio amargou um prejuízo sem par; pessoas morreram carregadas pelas águas; outras tantas foram desalojadas de suas casas; vários carros foram encobertos pelo esgoto; e por mais que tentemos nos esforçar para descrever a situação, palavras são insuficientes para descrever o caos que a natureza instaurou.

Nesse contexto de desordem pública, eis que a Polícia Militar fora acionada como primeira resposta para auxiliar em tudo aquilo que fosse necessário. Os policiais do 11º BPM auxiliaram os cidadãos de Barra de São Francisco das mais diferentes formas:
  • Alguns desses bravos militares requisitaram barcos para resgatar as pessoas ilhadas, sem se importarem com a própria incolumidade física, pois entraram em contato com a água da enchente, que sabidamente é veículo de várias doenças graves;
  • Outros militares se embocaram até o pescoço na água de esgoto objetivando trazerem em seus braços pessoas idosas e crianças que estavam em perigo;
  • Não podemos esquecer o auxílio imprescindível que foi dado à Defesa Civil na árdua tarefa de desalojar as famílias que tiveram a estrutura de suas casas comprometidas. Não raras foram as ocasiões em que os policiais puseram suas vidas em segundo plano ao entrarem em locais condenados para retirarem as pessoas, às vezes com uso da força. Arriscaram a própria vida para salvar a vida dos outros;
  • Ainda podemos citar a importante função desempenhada na distribuição de alimentos e roupas aos necessitados; a atuação dos policiais junto aos bombeiros; a organização do trânsito e interdição das ruas alagadas; a atuação na prevenção do crime em meio ao caos, ou seja, um sem número de contribuições dos Oficiais e Praças do 11° Batalhão ao bem estar dos nossos cidadãos.

Em suma, se podemos definir a paisagem de Barra de São Francisco durante as chuvas pelo vocábulo “perdas”, por outro lado, podemos definir a atuação policial pela palavra “Abnegação”. Uma abnegação que não se observa hodiernamente, principalmente este tipo que é marcada indelevelmente por um estoicismo que só enxergamos no código de honra da Cavalaria Medieval ou nos heróis das obras de Alexandre Dumas.

Leais aos princípios ensinados na caserna, os militares deixaram suas agruras de lado para prestar o melhor serviço possível à comunidade. Alguns policiais perderam quase tudo que tinham e mesmo assim, apresentaram-se para o serviço, pensaram primeiro nas pessoas que precisavam deles, mesmo que para ajudar fosse preciso arriscar a própria vida, conforme o juramento prestado ao ingressar na Polícia de Ortiz.

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